Quinta-feira, 29 de Maio de 2008

O RITMO SEXUAL NO HOMEM (HISTÓRIA)

Na aurora da humanidade, com o transito da alimentação vegetal para o onivorismo o homem perdeu o ritmo da sua periodicidade sexual, que terá sido de duas vezes por ano, por ocasião dos equinócios da primavera e do outono. Mais remotamente, ainda teria sido anual, apenas na primavera. Essa época do cio desapareceu com o frugivorismo, A civilização, a desanimalização, tal como a domesticidade para outras espécies, alterou a periodicidade sexual. No homem essa alteração, não poderia ser mais profunda. Não se pode praticar o coito todos os dias, ou mais de uma vez por dia, isto não é, porém normal; pelo contrário, ou é sintoma duma grave doença, ou prenúncio de outras. Zoroastro indicava a frequência de nove em nove dias; Solon de dez em dez; Maomé, uma vez por semana; Lutero, duas a tres vezes por semana, O Talmud autorizava o coito quotidiano. No século XVI foi estabelecida a seguinte regra: Dos vinte aos trinta anos, o homem casado pode cumprir o dever conjugal de duas a quatro vezes por semana, deixando um dia de intervalo; dos trinta aos quarenta anos; duas vezes; dos quarenta aos cinquenta, uma vez; dos cinquenta aos sessenta, o menos frequentemente possível. Isto é pelo que respeita ao homem, quase todos se desinteressam da situação da mulher, com um egoísmo indesculpável. Não obstante ela poder suportar sempre as relações sexuais, fora do período menstrual, ou do fim da gravidez.

 Como o homem vive em sociedade, o convencional, o artificial, sobrepôe-se muitas vezes ao natural, ao instintivo. È uma manifestação consciente, segundo uns, um produto do eu, do inconsciente, segundo outros. È essa censura que limita a frequência das práticas sexuais. A censura social, essa porém, produz os piores resultados, quando começa a adquirir consciência, procura explicar-se pela moral e pelos respeitos humanos. É dela que as religiões se servem para tiranizar as almas e é nela que a legislação se baseia para aplicar sancões.---"O Autor que tentou tornar público esta filosofia, foi vitima de um auto de fé e incinerado pela inquisição"  mas chegou aos nossos dias!!!!

sinto-me:

publicado por JOCAR às 19:10
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